O
autor Jonas Zair, parceiro do Gatita, teve um ano muito produtivo e nos brinda
com um lançamento diferente de todos seus outros trabalhos. Vem conferir a
resenha de "O Telefonema que não fiz".
O Telefonema Que Não Fiz /Jonas Zair Vendrame
Sinopse: Júlia era uma mulher bonita e de vida intensa, considerava-se imatura e gostava disso, apesar de seus 26 anos. “O futuro não importa, somente viver o momento é a prioridade.” Ao deixar de executar uma simples tarefa em seu trabalho para poder curtir o final de semana, tudo muda. Não esperava que aquela negligência fosse ter consequências desastrosas, capazes de mudar a vida de muitas pessoas e principalmente a dela para sempre. Suas tentativas de reparo agravam os problemas, até que a culpa começa a pesar demais e destruir seu psicológico. Um telefonema não feito, um erro, uma vida toda a se pagar.
Estava na expectativa para o lançamento de "O Telefonema que não fiz" (2018, Editora Skull) desde as Primeiras Impressões que fiz sobre o livro. (Leia as Primeiras Impressões de "O Telefonema que não fiz") E não é que o autor Jonas Zair conseguiu me surpreender com um enredo que, gradualmente, ganha profundidade a cada capítulo?
A
capa em prata e cinza da edição física combina perfeitamente com a diagramação
caprichada e as ilustrações em branco e preto.
A princípio, os tons sóbrios contrastam tanto com a leveza da escrita do
autor, quanto com a personalidade da protagonista e narradora desse livro:
Júlia, uma mulher de 26 anos, mas com quociente emocional que não passa de uma
menina de 15 anos.
Disposta
a curtir a vida como se não houvesse amanhã, sem perspectiva de futuro, Júlia
não dá valor ao seu namorado Erik, um médico preparado para uma ascensão
profissional e pessoal, nem ao seu emprego na área administrativa de um
hospital, pois o considera tedioso. As coisas mudam de figura quando as ações
imaturas da protagonista ameaçam seu relacionamento, o que acarreta em uma
negligência ao não realizar um importante telefonema.
Como
uma decisão impulsiva, aparentemente sem grande relevância pode acarretar
consequências de proporções inimagináveis? Como um telefonema não feito no
momento certo pode mudar radicalmente o rumo da vida não apenas da
protagonista, mas de dezenas de pessoas? Esse é o mote que o autor desenvolve
para tratar questões filosóficas e existências inerentes a humanidade.
Consumição
pela culpa e busca por redenção norteiam as dores do crescimento forçado de
Júlia, no melhor estilo à brasileira de "Crime e Castigo" (1866, Fiódor
Dostoiévski). Assim como à obra prima da literatura clássica russa, considerada
até hoje uma das mais completas recriações da psique humana, “O Telefonema que
não Fiz” também suscita no leitor uma reflexão sobre empatia, propósito,
resiliência, perdão, recomeço. Além da jornada para encontrar seu lugar no
mundo e valorizar as coisas e pessoas certas, a grande sacada do enredo foi
salientar que a vida não se desenrola toda preto no branco, certo e errado e,
muito menos, é cor de rosa como Júlia queria acreditar ao enxergar somente seu
próprio umbigo. Não, semelhante à capa desse lançamento, a protagonista
deparasse com situações repletas de nuances de cinza, nas quais o perdão é questionável.
Não
é por acaso que "O Telefone que não Fiz" foi o livro mais vendido da
Editora Skull em novembro. É impossível terminar esse thriller psicológico sem se
perguntar quantos "telefonemas" deixamos passar. Quantas vidas,
inadvertidamente, nós modificamos para o bem ou para o mal? O que é preciso
para enxergar o outro? O autor, em uma linguagem envolvente para todas as idades
e tipos de leitores, não poupa nenhum personagem dessas mesmas indagações.
A
edição física do livro “O telefonema que não fiz” é vendido pela loja virtual
da Editora Skull e o ebook pode ser comprado pela Amazon e também está
disponível gratuitamente pelo Kindle Unlimited.
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Oi Tati.
ResponderExcluirPela capa do livro eu esperava algo diferente, mas pela sua resenha fiquei bem animada com o título. Parece ser uma obra sensacional e diferente do que estou acostumada, mas batendo na tecla do drama e reflexão que adoro.
Amei o post.
Beijos.
Fantástica Ficção
Ei Tati,
ResponderExcluirEsse livro esta na minha meta de leitura. Acho a premissa dele intrigante e fiquei ainda mais curiosa após ler sua resenha, sem mencionar as reflexões que o livro traz que me deixou ainda mais interessada.
Espero conseguir lê-lo em 2019 <3
Bjokas lindona!
http://cronicasdeeloise.blogspot.com/
Oiiieee,
ResponderExcluirNossaaaa que resenha fantástica! Eu tinha lido as primeiras impressões e ficado interessada na premissa dele, mas depois dessa resenha mais detalhada quero muito ler. Com certeza é um livro que vai para minha lista de leitura.
Parabéns pela resenha!
Eu lembro das primeiras impressões, essa resenha realmente superou as expectativas!
ResponderExcluirFiquei super curiosa com o desfecho desse suspense!
osenhordoslivrosblog.wordpress.com
Oi, Tati! Adorei a premissa dessa história! Dá para compreender porque foi o livro mais vendido da editora nesse mês. Não faz muito tempo, eu estava com uma paranóia pensando em todas as coisas que deixei de fazer e que poderiam ter influenciado diretamente na minha vida. A partir delas, será que eu estaria aonde estou hoje? Agora com a sua resenha, fiquei muito curiosa para conferir essa história e formentar minha discussão interior hahaha. Adorei a recomendação. Beijos!
ResponderExcluirhttp://abducaoliteraria.com.br
Nossa que resenha linda! Compraria esse livro só pelo título.
ResponderExcluirSua resenha me deixou super curiosa, amo livros que abordam perdão e recomeço.
Essa história parece magnífica, vou anotar aqui, bjus.
salt likit
ResponderExcluirsalt likit
heets
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